quinta-feira, 14 de junho de 2007

segunda-feira, 11 de junho de 2007

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A galinha dos ovos de outros

Essa donzela em perigo que o Arnaldo falou é a velha Geni de sempre, serve a qualquer propósito e vai com qualquer um. A mim soa simpática a idéia de uma meretriz altruísta mas na prática vale o "quem dá mais". Fode quem pode, o copyright de opinião é quem manda no mercadão e liberdade de expressão me lembra aquela frase (do PF?) " quando ouço falar em... saco logo meu talão de cheques". Na real falar em oposição ideológica por essas bandas é fantasia, a questão se resume em combinar o preço, confiram lá quanto o Lula lucra hoje (só em grana pra ficar mais fácil) graças a última ditadura militar.
A grita geral contra o Chavez tem razão de ser, afinal quem usufrui de concessão pública tem o que temer, digo, teria se não fosse a coisa pública daqui, cujos zelosos donos são senadores, deputados e companhia. Façam uma lista de veículos de comunicação entre jornais e emissoras de rádio e tv nas mãos dos barbalhos, collors, sarneys e similares. Projetos para regulamentação da internet também não faltam mas neste caso o atraso e incompetência dos mandatários conta a nosso favor.
Assim de cabeça lembro de alguns episódios transmitidos em rede nacional que justificariam no mínimo uma reprimenda rigorosa do estado; a famosa edição daquele debate presidencial, a farsa da entrevista com integrantes do PCC, a exploração abusiva das tvs evangélicas e por aí vai... Se não me engano a tal tv que não teve a concessão renovada foi participante do golpe em 2002 contra um governo democraticamente eleito, ora, se lá o estado não é tão frouxo quanto aqui, paciência senadores, soberania não é nada disso que vossas excelências querem vender. Sobre o "papagaio dos EUA", o presidente venezuelano jogou no bicho e errou feio, taí o Renan Calheiros pra provar, não justifica o chilique dos doutores, até porque em matéria de desmoralização nosso congresso é auto-suficiente e dispensa qualquer colaboração externa. Este Chavez tá se achando mesmo...
Mas eu queria falar de outra atividade suspeita que vem assediando a "donzela" Geni (depois de já ter barbarizado com a moça de todo jeito, claro) em nome da liberdade de opinião. A publicidade. Contra a regulamentação publicitária evocam o direito de expressão, liberdade criativa, direito de opinião e sei lá mais o quê que lhe garantam a justiça de, por um bom dinheiro, se valer de qualquer sandice para incitar a venda do que quer que seja. De banha a automóveis, pasta de dente ou banco, telefone e aspirina, poder total para nos convencer de que sem isso nossa vida não tem sentido. Bom, pra preservar o que resta da minha sanidade me atenho a exemplos recentes que mostram que a razão é item supérfluo nos dias correntes. A palavra da vez é sustentabilidade, repara aí principalmente nos anúncios de bancos, até aí tudo bem mas eles querem que acreditemos que esta preocupação é em relação aos pobres correntistas. "Hoje, os valores ambientais e humanos estão no topo da nossa lista de preocupações.", "Pra nós, o lucro só é bom quando é bom pra todo mundo.", isso de um anúncio do Banco Real ABN AMRO. De carona na onda ecológica vão até as fabricantes de automóveis. A companhia de ônibus urbano do Rio ganhou o dia mundial do meio ambiente com um anúncio de página dupla nos principais jornais cariocas com a seguinte manchete sobre seus veículos: "O que mais transporta é o que menos polui". Tá legal, o consumidor é um otário em potencial mas também não precisa esculachar. Depois ainda temos que aturar uns e outros posando de éticos em causa própria. Pô, só pra variar um pouco sejam originais e apostem na honestidade de vez em quando, quem sabe um "Nem parece roubo" como slogan simpático e sincero. Talvez o público nem repare mas a iniciativa é que conta.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

retrato do artista quando nem tão moço

Este desenho foi feito para uma exposição em homenagem aos 50 anos do Chico Buarque, façam as contas, no MNBA. Depois estampou a contracapa da segunda Kriptoris, faz tempo também, de onde foi escaneado pra cá. Falar o que do (hoje) sexagenário senhor que continua arrebanhando um mulherio de causar inveja a qualquer mortal, do pedófilo ao gerontófilo e mesmo ao zoófilo já que a devoção ao cara abarca qualquer faixa etária e é capaz de seduzir até cachorra tinhosa. Gênio! Se fosse mulher eu também comia.