Essa donzela em perigo que o Arnaldo falou é a velha Geni de sempre, serve a qualquer propósito e vai com qualquer um. A mim soa simpática a idéia de uma meretriz altruísta mas na prática vale o "quem dá mais". Fode quem pode, o copyright de opinião é quem manda no mercadão e liberdade de expressão me lembra aquela frase (do PF?) " quando ouço falar em... saco logo meu talão de cheques". Na real falar em oposição ideológica por essas bandas é fantasia, a questão se resume em combinar o preço, confiram lá quanto o Lula lucra hoje (só em grana pra ficar mais fácil) graças a última ditadura militar.
A grita geral contra o Chavez tem razão de ser, afinal quem usufrui de concessão pública tem o que temer, digo, teria se não fosse a coisa pública daqui, cujos zelosos donos são senadores, deputados e companhia. Façam uma lista de veículos de comunicação entre jornais e emissoras de rádio e tv nas mãos dos barbalhos, collors, sarneys e similares. Projetos para regulamentação da internet também não faltam mas neste caso o atraso e incompetência dos mandatários conta a nosso favor.
Assim de cabeça lembro de alguns episódios transmitidos em rede nacional que justificariam no mínimo uma reprimenda rigorosa do estado; a famosa edição daquele debate presidencial, a farsa da entrevista com integrantes do PCC, a exploração abusiva das tvs evangélicas e por aí vai... Se não me engano a tal tv que não teve a concessão renovada foi participante do golpe em 2002 contra um governo democraticamente eleito, ora, se lá o estado não é tão frouxo quanto aqui, paciência senadores, soberania não é nada disso que vossas excelências querem vender. Sobre o "papagaio dos EUA", o presidente venezuelano jogou no bicho e errou feio, taí o Renan Calheiros pra provar, não justifica o chilique dos doutores, até porque em matéria de desmoralização nosso congresso é auto-suficiente e dispensa qualquer colaboração externa. Este Chavez tá se achando mesmo...
Mas eu queria falar de outra atividade suspeita que vem assediando a "donzela" Geni (depois de já ter barbarizado com a moça de todo jeito, claro) em nome da liberdade de opinião. A publicidade. Contra a regulamentação publicitária evocam o direito de expressão, liberdade criativa, direito de opinião e sei lá mais o quê que lhe garantam a justiça de, por um bom dinheiro, se valer de qualquer sandice para incitar a venda do que quer que seja. De banha a automóveis, pasta de dente ou banco, telefone e aspirina, poder total para nos convencer de que sem isso nossa vida não tem sentido. Bom, pra preservar o que resta da minha sanidade me atenho a exemplos recentes que mostram que a razão é item supérfluo nos dias correntes. A palavra da vez é sustentabilidade, repara aí principalmente nos anúncios de bancos, até aí tudo bem mas eles querem que acreditemos que esta preocupação é em relação aos pobres correntistas. "Hoje, os valores ambientais e humanos estão no topo da nossa lista de preocupações.", "Pra nós, o lucro só é bom quando é bom pra todo mundo.", isso de um anúncio do Banco Real ABN AMRO. De carona na onda ecológica vão até as fabricantes de automóveis. A companhia de ônibus urbano do Rio ganhou o dia mundial do meio ambiente com um anúncio de página dupla nos principais jornais cariocas com a seguinte manchete sobre seus veículos: "O que mais transporta é o que menos polui". Tá legal, o consumidor é um otário em potencial mas também não precisa esculachar. Depois ainda temos que aturar uns e outros posando de éticos em causa própria. Pô, só pra variar um pouco sejam originais e apostem na honestidade de vez em quando, quem sabe um "Nem parece roubo" como slogan simpático e sincero. Talvez o público nem repare mas a iniciativa é que conta.
Assim de cabeça lembro de alguns episódios transmitidos em rede nacional que justificariam no mínimo uma reprimenda rigorosa do estado; a famosa edição daquele debate presidencial, a farsa da entrevista com integrantes do PCC, a exploração abusiva das tvs evangélicas e por aí vai... Se não me engano a tal tv que não teve a concessão renovada foi participante do golpe em 2002 contra um governo democraticamente eleito, ora, se lá o estado não é tão frouxo quanto aqui, paciência senadores, soberania não é nada disso que vossas excelências querem vender. Sobre o "papagaio dos EUA", o presidente venezuelano jogou no bicho e errou feio, taí o Renan Calheiros pra provar, não justifica o chilique dos doutores, até porque em matéria de desmoralização nosso congresso é auto-suficiente e dispensa qualquer colaboração externa. Este Chavez tá se achando mesmo...
Mas eu queria falar de outra atividade suspeita que vem assediando a "donzela" Geni (depois de já ter barbarizado com a moça de todo jeito, claro) em nome da liberdade de opinião. A publicidade. Contra a regulamentação publicitária evocam o direito de expressão, liberdade criativa, direito de opinião e sei lá mais o quê que lhe garantam a justiça de, por um bom dinheiro, se valer de qualquer sandice para incitar a venda do que quer que seja. De banha a automóveis, pasta de dente ou banco, telefone e aspirina, poder total para nos convencer de que sem isso nossa vida não tem sentido. Bom, pra preservar o que resta da minha sanidade me atenho a exemplos recentes que mostram que a razão é item supérfluo nos dias correntes. A palavra da vez é sustentabilidade, repara aí principalmente nos anúncios de bancos, até aí tudo bem mas eles querem que acreditemos que esta preocupação é em relação aos pobres correntistas. "Hoje, os valores ambientais e humanos estão no topo da nossa lista de preocupações.", "Pra nós, o lucro só é bom quando é bom pra todo mundo.", isso de um anúncio do Banco Real ABN AMRO. De carona na onda ecológica vão até as fabricantes de automóveis. A companhia de ônibus urbano do Rio ganhou o dia mundial do meio ambiente com um anúncio de página dupla nos principais jornais cariocas com a seguinte manchete sobre seus veículos: "O que mais transporta é o que menos polui". Tá legal, o consumidor é um otário em potencial mas também não precisa esculachar. Depois ainda temos que aturar uns e outros posando de éticos em causa própria. Pô, só pra variar um pouco sejam originais e apostem na honestidade de vez em quando, quem sabe um "Nem parece roubo" como slogan simpático e sincero. Talvez o público nem repare mas a iniciativa é que conta.
3 comentários:
De fato, por aqui a RCTV virou uma simples vítima de autoritarismo. Vi o casalzinho vomitivo Willian Bonner & Fátima Bernardes dando as notícias c/ indisfarçável indignação. Grotesco. Como se eles (a globo, enfim) não soubessem que por aqui tudo se resolve na base do velho e bom "e$quema" de sempre. Nada a temer.
Olá! Vc tem um e-mail que eu possa usar pra te enviar aquelas músicas? Amei o "corruptaco parlamentar"!O de ontem eu perdi;tem como encontrá-lo? Te respondi lá no "falem da maconha...". Beijão!
luciliaperrone@hotmail.com
Faço minhas as suas palavras, nobre colega, embora isso constitua apropriação indébita.
"Nem parece um roubo" é genial, faz uma charge com isso AGORA!!!
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