
terça-feira, 31 de julho de 2007
segunda-feira, 30 de julho de 2007
sexta-feira, 27 de julho de 2007
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Santos Dumont ficou devendo, faltou desinventar o Brasil
Um ditado que me intriga desde criança é aquele que diz que "mais vale um pássaro na mão do que dois voando". A sentença, longe de razões ecológicas, sempre me sugeriu o contrário por inútil e desconfortável. Me encucava também se nesse caso um pardal valeria menos que um pelicano ou se o risco de ter os dedos bicados por um papagaio daria mais crédito que ficar com as mãos sujas por bosta de pombo. Tente impressionar uma garota segurando uma cotovia ao invés das chaves do carro ou troque seu mastercard por um bem-te-vi e verá que certos constrangimentos não têm preço. Dispenso a ajuda dos universitários que por acaso queiram explicar que "pássaros" neste contexto seria uma metáfora para, digamos, "oportunidade". Com certeza não faltam exemplos de notáveis oportunistas de mãos cagadas dispostos a sacralizar o penoso adágio como verdade incontestável. Imagino que a bíblia da picaretagem deveria ser uma antologia de frases feitas, lugares-comuns e máximas populares, taí uma dica de best-seller garantido. Vai que é má-vontade, cisma ou burrice minha mas volta e meia empaco no entendimento de frases ou expressões corriqueiras.
Semana passada, depois da tragédia, o presidente de uma empresa aérea (mais vale um grande pássaro no chão do que quantos voando?) declarou que "as investigações estão sendo conduzidas pelas autoridades competentes", saída tão batida quanto contraditória. A essa altura evocar "autoridades competentes" é...é... inexplicável. A menos que busquemos resposta nas sagradas escrituras dos provérbios de ocasião para concluir que estamos entregues a um Deus que dá asas a cobras, ratos, sanguessugas e similares, amém.
A rapinagem corre solta por céu, terra e mar mas não é de hoje o papo de que "os corruptos são minoria", "é preciso separar o joio do trigo", "não tirar conclusões precipitadas" e "preservar as instituições" pautam os discursos de nossas autoridades(risos) competentes(mais risos). Quando morre um desses o festival de baba-chavão chega a ser hilário, pegue o recém passado ACM, o que disseram da "grande perda para a política nacional, etc." e compare com as declarações sobre a ocasião do defunto Ulysses Guimarães, serão as mesmas palavras que dedicarão ao Sarney, Maluf e eventuais nobres cadáveres. Justiça seja feita, a celebração do próprio funeral é a melhor obra que a maioria deles deixa pra história.
Enquanto isso leio na imprensa sobre dois golpes bem populares, ambos com antecedentes oficiais, que apesar do amadorismo são indício que a ralé sem futuro sabe que o importante é competir. Atingindo alguns correntistas incautos o conhecido como "saidinha de banco" ainda não é páreo para a recordista absoluta e detentora de 100% das vítimas, a oficializada e insuperável "entradinha de banco". O golpe da extorsão telefônica quando aplicado por presidiários ou desconhecidos com histórias mirabolantes é ocasional e de fácil defesa, já o praticado mensalmente via conta telefônica não tem escapatória. A massa pode ser ignara mas aprende, nobres senhores, depois ainda podem alegar que não foram eles que começaram.
É por essas e outras que a impressão que eu tenho quando alguém vem com aquela cantilena de "sou brasilêêêro, com muitorguuulho, com muitamôôô..." é porque deve tá levando algum por fora.
Cuma?
Semana passada, depois da tragédia, o presidente de uma empresa aérea (mais vale um grande pássaro no chão do que quantos voando?) declarou que "as investigações estão sendo conduzidas pelas autoridades competentes", saída tão batida quanto contraditória. A essa altura evocar "autoridades competentes" é...é... inexplicável. A menos que busquemos resposta nas sagradas escrituras dos provérbios de ocasião para concluir que estamos entregues a um Deus que dá asas a cobras, ratos, sanguessugas e similares, amém.
Elogios de gaveta
A rapinagem corre solta por céu, terra e mar mas não é de hoje o papo de que "os corruptos são minoria", "é preciso separar o joio do trigo", "não tirar conclusões precipitadas" e "preservar as instituições" pautam os discursos de nossas autoridades(risos) competentes(mais risos). Quando morre um desses o festival de baba-chavão chega a ser hilário, pegue o recém passado ACM, o que disseram da "grande perda para a política nacional, etc." e compare com as declarações sobre a ocasião do defunto Ulysses Guimarães, serão as mesmas palavras que dedicarão ao Sarney, Maluf e eventuais nobres cadáveres. Justiça seja feita, a celebração do próprio funeral é a melhor obra que a maioria deles deixa pra história.
Paixão nacional
Enquanto isso leio na imprensa sobre dois golpes bem populares, ambos com antecedentes oficiais, que apesar do amadorismo são indício que a ralé sem futuro sabe que o importante é competir. Atingindo alguns correntistas incautos o conhecido como "saidinha de banco" ainda não é páreo para a recordista absoluta e detentora de 100% das vítimas, a oficializada e insuperável "entradinha de banco". O golpe da extorsão telefônica quando aplicado por presidiários ou desconhecidos com histórias mirabolantes é ocasional e de fácil defesa, já o praticado mensalmente via conta telefônica não tem escapatória. A massa pode ser ignara mas aprende, nobres senhores, depois ainda podem alegar que não foram eles que começaram.
Puta mãe gentil
É por essas e outras que a impressão que eu tenho quando alguém vem com aquela cantilena de "sou brasilêêêro, com muitorguuulho, com muitamôôô..." é porque deve tá levando algum por fora.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
sábado, 21 de julho de 2007
segunda-feira, 16 de julho de 2007
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terça-feira, 10 de julho de 2007
sábado, 7 de julho de 2007
Agindo como nunca, matando como sempre

quarta-feira, 4 de julho de 2007
terça-feira, 3 de julho de 2007
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