Depois de tudo ainda leio que o Luciano não procurou a polícia pra dar queixa porque estava com viagem marcada pra Nova Iorque... "- Ele não forneceu nem o número do Rolex, nem as características dos ladrões, para investigarmos - disse o delegado-assistente João Costa, do 15 Distrito (Itaim Bibi)."
15 comentários:
Essa foi boa!
luciano é um bunda mesmo só quer aparecer
Sensacional, parabéns! Tb amei os traços!
Pode um ânus ter filosofia para essa coisa do Huck? Veja em http://merdainbox.blogspot.com
Belo blog!
Botei um link pra cá no meu blog.
(Sei lá, to avisando, por favor não me processe T_T)
[]'s
borrei foi ótimo!
Leonardo, amei o seu blog. Os textos e as charges são incríveis, virei fã! "Roubei" a última, sobre o Luciano "Menino da Bolha" Huck, devidamente creditado, tá?
Abraço!
nem um tirinho ele levou?
Rá, matou a pau, Leo.
Isso me lembra quando a Angélica andou de ônibus pela primeira vez num desses programecos pela aí da TV aberta.
Se o casal bolha já é assim, imaginem o filhote...
Todo mundo sabe que a violência está em toda esquina, em todo semáforo e em todo lugar. Infelizmente (ou felizmente) alguém que está na mídia foi atingido por ela e falou mesmo. Pq a gnt só vê o que realmente tá acontecendo quando acontece com a gnt. Achei legal a iniciativa dele, mais legal seria se nosso presidente pudesse pelo menos pensar, o que ele já provou (e nos prova a cada dia) que está longe disso.
Muito bom o seu blog!
Um idiota completo. Vive no mundo da Lua. Eu vibro toda vez que um "VIP" vê a realidade do Brasil. E eles ficam chocados!!!! Os "cidadãos comuns" infelizmente já estão acostumados com a violência diária nas grandes cidades.
Consigo entender os sentimentos vivenciados pelo dito apresentador: eu
também já fui assaltado e só me deixaram com a roupa do corpo. Concordo
que a segurança pública no Brasil deva ser refeita; reestruturada de tal forma que, além de assegurar a idoniedade física dos punhos da classe A que seguram tão apaixonadamente seus relógios rolex, coiba com rigor os assassinatos, o tráfico de drogas, o tráfico de armas, o contrabando, a corrupção, enfim, a real violência, nas suas mais diferentes formas.
Não é surpresa que já há algum tempo a violência urbana atingiu todas as classes sociais, incluindo aquela que compra ou é presenteada com relógios rolex. Inúmeros empresários, artistas, políticos, pessoas publicas já foram assaltados, sequestrados e assassinados nos útimos anos. Neste contexto, eu me pergunto: "por que o furto de um relógio está causando tanta celeuma ?" Na tentativa de encontrar a resposta, percebi que o comportamento da imprensa não tem sido, digamos, adequado. É interessante notar que o tema da violência vêm à tona com mais veemência quando um Silvio Santos ou um Washington Olivetto são sequestrados, quando um Tim Lopes é assassinado ou quando um filme de violência estrelado por um ator global faz sucesso. Agora, a vítima da vez é o apresentador, empresário e recém-órfão-de-rolex Luciano Huck.
Para mim é inaceitável que a imprensa eleja como estopim para discussão sobre a violência no brasil o roubo de um relógio, por mais triste e trágico que isto possa parecer aos olhos e punho do nobre apresentador.
Além da Segurança Pública, gostaria que fosse rediscutido e reestruturado também o papel dos meios de comunicação, aqueles que manipulam a notícia, dando espaço, imagem e voz aos seus. Neste episódio, algum jornalista na Folha, provavelmente contrário à criação de órgãos regulatórios para sua profissão, presentes em dezenas de outras categorias, decidiu que isto seria notícia e pronto. Agora, qual terá sido o critério adotado para esta decisão? Será que foram os seis milhões de dólares da fortuna pessoal do apresentador? Será que foi a sua notoriedade? Será que foi sua dita competência como empresário e presidente de ONG? Será que foi sua retórica de botequim? Ou será porque temas como este vendem jornal?
É lamentável que tragédias particulares de personalidades sejam tratadas com mais relevância que tragédias particulares de milhões de outros brasileiros, anônimos, que diariamente têm seus pertences e suas vidas ceifadas. A reestruturação da segurança pública deve privilegiar o todo e não as partes, deve entender com profundidade os problemas e nunca ceder a discursos inflamados de pseudo-intelectuais abastados que utilizam o seu prestígio e a sua fama para divulgar, através da imprensa, seus preconceitos emotivos, distorcendo, em benefício próprio, a realidade.
Relatos como este e outros milhares que repudiaram a atitude da Folha e do próprio apresentador são encarados pela imprensa, de forma mesquinha e oportunista, como maniqueísmo. Gostaria apenas de uma imprensa isenta e responsável, que não concede espaço a discursos abjetos como este. Numa direção oposta a este meu singelo desejo, a capa da revista Época, com o objetivo claro de socorrer o pobre candidato à chacrinha Luciano Huck, mostra-o inexplicavelmente amordaçado. Acho que não foi bem isso que a Folha fez.
Encerro este meu enfadonho discurso com uma sugestão à Angélica:
surpreenda novamente seu marido, contrate um bom profissional para a tradução do artigo do Huck para o alemão, francês e italiano; tente veicular o artigo em algum jornal suiço famoso (deve haver um jornalista sensacionalista de plantão). Quem sabe a opinião pública suíça e até mesmo algum executivo da Rolex se compadeça da triste história do seu marido e o presenteie novamente com um relógio da marca. Desta forma, acredito que, assegurado por toda a comoção nacional provocada pela perda do primeiro rolex, ele possa andar tranquilamente pelas ruas de São Paulo portando o segundo nobre acessório.
Pois é Rodrigo, roubo de relógio é acontecimento corriqueiro e este seria apenas mais um se a vítima não fosse quem é. Apesar do discurso pretensioso e da visão alienada da realidade, o apresentador tem todo o direito de manifestar sua indignação. Se o cara é rico, tem fama e prestígio para publicar seu desabafo num grande jornal, melhor pra ele e pra Folha. Veja bem, nada contra isso, ponto pro Huck e pro jornal, afinal um empresa jornalística não pode viver apenas de vender anúncios. Celebridades sempre são notícia e a repercussão é tão evidente que estamos aqui falando de quê mesmo?
Eu prefiro uma imprensa com espaço tanto pro lamento do Huck quanto pro contraponto do Ferrez, mesmo que (ou até para) pra discordar dos dois.
Opinião não mata e inaceitável é a idéia de um órgão oficial para decidir o que poderia ser ou não publicado. Penso que os critérios de uma possível "agência reguladora" não afetariam em nada os artigos do Sarney, por exemplo, que escreve toda sexta na mesma Folha. Imaginou esse controle sendo extensivo à internet? Vai por mim, censura não é solução, a responsabilidade de um jornal deve ser ditada pelos seus leitores, se estes não têm senso crítico é outro problema.
Pois a violência urbana que me agride todo dia não é o assalto e nem o seqüestro, e sim a ditadura do automóvel.
Pedalar por Curitiba é uma aventura diária de sobrevivência, paciência e abnegação.
É com morrer atropelado por um ignorante que eu me preocupo todo santo dia ao levantar da cama. Não com ser assaltado.
Vejo os assaltos que sofri (2 até hoje) como uma exceção, uma situação fatalística que não chega a ser um fator a diminuir minha qualidade de vida. Não consigo nem sentir raiva dos coitados que me roubaram (na segunda vez, na afobação de tirar o dinheiro da carteira, derrubei uns papéis e o cara me intimou "recolhe isso aí, não vai jogar lixo no chão").
E é isso aí, vivemos numa sociedade onde as pessoas só sabem pensar em mocinhos e bandidos, se o cara é pai de família faz tudo dentro da lei (ou dentro de algumas leis, aquelas que "importam"), ele é do bem. Jogar lixo no chão pode, furar sinal pode, ameaçar pedestre e ciclista pode, estacionar na calçada pode, beber e dirigir pode, é tudo bonito e legal...
Pior do que os assaltos, um caso de violência pontual e feita por alguns tantos indívíduos, é essa cultura da "safadeza", o famoso "jeitinho brasileiro", que no fim nada mais é do que falta de senso de coletivo, individualismo burro e imediatista. Isso é o que fode o país, e atinge praticamente a população inteira, do mais rico ao mais pobre. Junte-se a isso o gosto pela fofoca e futilidade e o ódio pela cultura e informação (brasileiro lê menos livro do que africano esfomeado) e a ode pelo ideal americano de possuir e ostentar e pronto: o pior do Brasil é o brasileiro.
Desculpem a sinceridade.
Postar um comentário